terça-feira, 18 de agosto de 2009

Soluções

Não raro, nos deparamos com problemas que julgamos insolúveis. Às vezes são tão intrínsecos que julgamos não poder resolvê-los. Nessas horas devemos parar e analisá-los de forma prática, sob a ótica da razão. E, a única forma de nos livrarmos deles é os encararmos e combatê-los.

Malu Pedarcini

O Divino


O Dalai-lama disse certa vez que podemos passar sem religião, mas que não podemos passar sem amor, sem compaixão e sem ternura. O que significa isso? Uma negação de Deus? NÃO. Absolutamente NÃO. E por quê? Porque quem traz esses sentimentos dentro de si já está incorporado por uma divindade suprema, a energia que nos projeta, que nos faz caminhar e que se manifesta em toda sua plenitude com sua força cármica e cósmica.

Malu Pedarcini

Tempo de “fazer” e tempo de “viver”


“A VIDA NÃO É O QUE A GENTE VIVEU, MAS COMO A GENTE VIVEU E COMO A RECORDAMOS PARA CONTÁ-LA”. Assim Gabriel Garcia Márquez remete-nos à reflexão sobre como atribuímos significados à nossa vida. O homem na sua ânsia pelo “tempo de fazer”, está relegando a um segundo plano o “tempo de viver”. Com isso, vamos perdendo um pouco o tempo de experiência, de autenticidade e criação. Hoje vivemos uma descrença fundamentada em objetivos finais e por outro lado a excessiva individualização provoca a sensação de “queda no vazio”. Sabemos também que nenhuma experiência cultural poderá suprimir a dor que decorre da consciência da realidade humana. A única forma para combater essas sensações é estabelecermos relações de afetividade que nos remetam à existência do tempo vivido.

Malu Pedarcini