terça-feira, 14 de junho de 2011

Noite madrilenha

Quando pensei que o dia tinha terminado eis que a Bia bate na porta do meu quarto me convidando para sair. Queria voltar em frente à Plaza de Toros para comprar camisetas no camelô. E lá fomos, eu e ela pela cidade novamente. Fomos andando (haja pernas) e no caminho cruzamos com uma multidão. Era o pessoal saindo das touradas. Começamos a reparar nos modelitos das mulheres e observamos que quase todas vestiam roupas estampadas e em tons de pink (rosa-choque). Acho que era a tendência desse ano por lá. Compramos algumas camisetas e voltamos. Madri a noite é uma festa. Os calçadões ou pietones como são chamados, fervilham de gente. Sentados nas praças, jovens e velhinhos jogando conversa fora ou bebericando. Chegamos ao hotel e saimos de novo para comprarmos algo para comermos. Comemos, isto é, ceamos e fomos tomar banho, isso tudo já passava da uma hora da madrugada.

Malu Pedarcini

sábado, 11 de junho de 2011

Conhecendo Madri à pé


 Fonte das Cibeles, em Madri
 Palácio Real - Madri
Jardins do Palácio Real - Madri
Plaza de La Villa - Madri

Fomos almoçar bem pertinho do hotel e comemos uma bisteca enorme de vitela acompanhada com batatas fritas. Ficamos alimentadas por pelo menos umas oito horas. Também tínhamos pedido como entrada uma salada mista e nos servimos em pratos individuais. Percebemos que todos os garçons nos observavam com indisfarçável interesse e adivinhem o por quê? É que, pelo que pudemos notar, as pessoas se serviam diretamente da saladeira, ou seja, todo mundo enfiava o garfo e ia comendo ao mesmo tempo. Acho que nos acharam umas frescas, mas hábito é hábito.
Após o almoço fomos bater pernas. Caminhamos até o Palácio Real, quase duas horas de andança e fotografias mil. Na volta quase tive um ataque apoplético, perdi o filme com todas as fotos que tinha tirado na ida. Estava no meu bolso e caiu sem que eu percebesse. Procuramos por tudo e não encontramos nada.
E agora, o que fazer? Não podia perder todas aquelas fotos. Claro, resolvi retornar fazendo o mesmo trajeto e fotografando tudo novamente. A Sandra, coitada, em solidariedade, resolveu me acompanhar. Como a Dona Lydia já estava cansada a Bia retornou de metrô com ela ao hotel. Resumindo, três horas depois eu e Sandra chegamos ao hotel quase mortas, mas valeu o sacrifício.

Malu Pedarcini

terça-feira, 7 de junho de 2011

Flanando por Madri

Acordamos no domingo no horário combinado e descemos para tomar o café da manhã, o tal café continental (café com leite, torradas, geléias, pães doces e salgados, manteiga e um suco de laranja artificial com gosto de Tang). Se comparado aos cafés servidos nos hotéis brasileiros era até bem modesto.
Saimos às 9h para conhecermos Madri.
Fomos até a Plaza de Toros, onde realizam-se aqueles espetáculos abomináveis, dos quais tenho verdadeiro horror. Como um povo que se diz tão culto, tão esclarecido, pode apreciar uma barbárie dessas.
Seguimos depois para uma visita ao Museu do Prado, esse sim, um lugar digno de ser visitado. Apreciamos obras maravilhosas, pinturas do período clássico tais como Goya, El Grecco, Tintoretto, Ticiano, Velasquez e Rubens. São mais de sete mil obras, uma loucura. Amei.
O guia Juan José que nos acompanhou no museu não largou do meu pé. Todo minuto segurava o meu braço e perguntava se eu estava entendendo suas explicações e quando falava seu olhar se direcionava diretamente para meus olhos como se estivesse explicando para mim somente. Isso foi a conta, as meninas começaram a maior tiração de sarro. E depois na rua, segundo elas, um rapaz passou por mim e jogou um beijo, aí sim elas me atormentaram até. E eu, boboca, nem reparei no tal rapaz.
Dali, fomos conhecer o monumento em homenagem ao descobridor das Américas, Cristovão Colombo e após voltamos ao hotel. Contratamos um passeio opcional para o Vale de Los Caídos, porém como a adesão foi pequena o passeio foi cancelado e nos devolveram o dinheiro.

Malu Pedarcini

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Um primeiro dia dos mais movimentados

Desembarcamos em Madri às 12h30, horário local, em um sábado ensolarado. Às 13h30 já estávamos no Hotel Convencion, onde ficamos hospedadas. Ao nos registrarmos na recepção soubemos de uma excursão para Toledo que sairia do hotel as 14 horas. Corremos para nossos quartos, guardamos as bagagens e demos uma geral, ou seja, um banho de gato e saimos belas e faceiras em direção a Toledo.

Um restaurante a caminho de Toledo
Nos encantamos com a cidade de Toledo que guarda tanta história e é pródiga em beleza. É uma cidade linda e sua parte antiga tem muitas muralhas construídas pelos árabes que dominaram a região por longo período.

As muralhas da cidade de Toledo
A cidade é rica em contrastes uma vez que sofreu influências de árabes, judeus e cristãos. Isso está marcado na arquitetura, sobretudo nas sinagogas, mesquitas e igrejas, em razão desse sincretismo religioso. Esses povos conviviam pacificamente e não havia dominação sobre essa ou aquela religião.

Catedral de Toledo
Catedral de Toledo
A maioria dos templos tem estilo gótico e renascentista. Após conhecermos essa interessante cidade, retornamos à Madri onde chegamos por volta das 19 horas.

No caminho de volta ainda paramos para conhecer o verdadeiro artesanato damasquino (ferro bordado com ouro e prata) e pudemos admirar lindas porcelanas. Comprei dois brincos de damasquino maravilhosos.
Ao chegar a Madri o guia em vez de nos deixar no hotel desembarcou na agência de turismo e tivemos que tomar o metrô para voltarmos ao hotel. Nos assustamos com a aparência da estação do metrô, é tudo muito velho: os trens, as escadas rolantes que fazem um barulhão enorme, dá até medo.
Chegamos ao hotel, quase 20h e ainda com sol, pois anoitece muito tarde. Tomamos banho, descansamos um pouquinho e saimos para jantar. Dona Lydia não quis ir conosco, preferiu ficar descansando no hotel.
Saimos andando por Madri, que durante a noite é muito bonita. Entramos em uma mercearia e compramos uma Fanta limão família e depois fomos até uma pizzaria onde compramos uma pizza enorme de muzzarella. A pizza não tinha orégano, nem tampouco gosto de muzzarella, mas mesmo assim estava deliciosa.

Levamos para o hotel e fizemos a maior farofada no quarto. Isto é, ceamos, pois já passava da meia-noite. Após nos deliciarmos com a pizza descemos até a recepção e pedimos que nos acordassem as 7h30 da manhã. Em seguida fomos deitar, desfrutar o sono dos justos e dos cansados também.

Malu Pedarcini