terça-feira, 18 de agosto de 2009

Tempo de “fazer” e tempo de “viver”


“A VIDA NÃO É O QUE A GENTE VIVEU, MAS COMO A GENTE VIVEU E COMO A RECORDAMOS PARA CONTÁ-LA”. Assim Gabriel Garcia Márquez remete-nos à reflexão sobre como atribuímos significados à nossa vida. O homem na sua ânsia pelo “tempo de fazer”, está relegando a um segundo plano o “tempo de viver”. Com isso, vamos perdendo um pouco o tempo de experiência, de autenticidade e criação. Hoje vivemos uma descrença fundamentada em objetivos finais e por outro lado a excessiva individualização provoca a sensação de “queda no vazio”. Sabemos também que nenhuma experiência cultural poderá suprimir a dor que decorre da consciência da realidade humana. A única forma para combater essas sensações é estabelecermos relações de afetividade que nos remetam à existência do tempo vivido.

Malu Pedarcini

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