sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Reflexões

Ano novo!
Hora de reflexões, de fazer um balanço para pensar no que foi e no que será. Saber tirar partido das coisas boas e ruins e amadurecer. Viver o hoje intensamente a fim de não lamentar o ontem. Soltarmo-nos para a vida e estarmos abertos à todas as emoções. Enriquecermos-nos com o convívio dos amigos num dar e receber carinho. Pensarmos sempre que não estamos aqui por acaso e que todos nós temos uma missão.
Portanto, que seja uma missão de amor, bondade e perdão, pois só os sentimentos bons nos fazem sentir a presença onipotente de Deus.

Malu Pedarcini

sábado, 25 de dezembro de 2010

Noite Feliz!

Véspera de Natal com a família - 24 de dezembro de 2010.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Fragmentos da minha vida

 Em Porto Seguro - fevereiro de 1983.

Minhas primeiras viagens foram para minha cidade de infância, pois o dinheiro era curto e tinha que custear meus estudos. Com o tempo fui promovida e com o salário um pouquinho melhor pude dar andamento aos meus sonhos. Primeiro quis conhecer meu país, pois acho inconcebível viajar para o exterior sem estar por dentro da nossa realidade.
Pensando nisso embarquei com destino a Salvador. Foram vários dias viajando até chegar à capital da Bahia. Fui de excursão uma vez que ainda tinha receio de me aventurar sozinha por esse mundo de Deus.
Naquela época não existia o Olodum, porém foi divertido do mesmo jeito. Provei os sabores e temperos da Bahia, começando pelo acarajé da qual sou fanática até hoje. Conheci a cidade com todas as nuances de suas cores e a negritude e sexualidade de seus habitantes. Fui assistir a um show do Caetano em um circo e dancei forró com amigos que fiz por lá. Conheci as praias urbanas e também as mais retiradas, entre elas as ilhas do Frade e Itaparica. Também fui conhecer uma aldeia indígena, a aldeia dos Pataxós, no Monte Pascoal, marco do descobrimento do Brasil. Adorei conhecer um pouquinho da vida e dos costumes desses tão ilustres habitantes da nossa terra, aliás, seus verdadeiros donos.

Malu Pedarcini
                    

domingo, 19 de dezembro de 2010

Fragmentos da minha vida

 Ana Luiza, Sandra, eu, Suzi, Lúcia e Lílian - 1982.

Assim que saí do colégio prestei concurso para o Banco do Estado de São Paulo (antigo Banespa) e só saí em 2005 quando me aposentei. Lá trabalhei na gerência e depois no setor de Organização e Métodos, onde elaborava e divulgava as normas e notícias da empresa.
Ingressei na faculdade de jornalismo no princípio da década de 80 e me formei em 84. Fiz o curso na Metodista que carregava o título de melhor faculdade de Comunicação do Brasil. Foi eleita pela revista Veja por quatro anos consecutivos, exatamente no período que lá estudei. Tínhamos uma turma pra lá de divertida (foto daquela época), fazíamos programas de rádio ao vivo, transmitidos para todo o campus e programas televisivos onde escrachávamos a política local e brasileira. Éramos jovens e contestadores, cheios de idealismos. Lutávamos pela democracia, participávamos pelas “diretas já”. Aliás, eu estava naquela manifestação na Praça da Sé que reuniu milhares de pessoas que gritavam esse slogan. Bons tempos aqueles!

Malu Pedarcini

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Fragmentos da minha vida

 Eu, Siméia, Marta e Mirma - outubro de 2008

 Marta, Marli, eu e Marisa - julho de 2009.

Outra lembrança querida é da minha professora de Geografia, dona Édina, que me amava, pois eu só tirava nota 10. Nos dias de prova ela fazia eu me sentar na sua cadeira lá na frente para que ninguém colasse ou eu passasse cola para os colegas.
E assim, viajando pelos livros que fui aumentando o meu interesse para as viagens reais. Isso demoraria um pouco para acontecer, pois, de família humilde e sem posses, precisei esperar um bom tempo para conseguir realizar meus sonhos. Em 1970 nos mudamos para São Paulo em busca de melhores oportunidades de vida e trabalho. No começo foi difícil, porém com persistência conseguimos obter o que almejávamos. Tinha feito o primeiro ano do ginásio no Paraná e ao chegar a São Paulo não encontrei vaga nos colégios perto de casa. Minha mãe não deixou eu frequentar um colégio que ficava mais distante, pois morria de medo de me deixar ir sozinha. Fiquei três anos sem estudar, até que uma amiga conseguiu que eu fosse fazer um teste na escola que ela estudava e que ficava perto da minha casa. Apesar de estar afastada da sala de aula há tempos, fui e passei no teste. Entrei para estudar no Ginásio Estadual de Vila Ré e fui para a classe do 2º J (acima fotos recentes da minha turma de ginásio). Éramos uma turma tão boa que quando o ano terminou continuamos todos juntos até o quarto ano ginasial, uma coisa que não era permitida uma vez que os professores faziam rodízio nas classes separando as turminhas. Tenho imensa saudade daquela turma maravilhosa com a qual convivi por três anos. Quando fomos para o colegial tivemos de mudar de escola e o pessoal se dispersou. Continuei vendo alguns até o final de 78 quando concluí o secundário e depois disso perdi o contato definitivamente. Recentemente por meio do orkut uma amiga me encontrou e por intermédio dela encontrei outros amigos e a minha querida professora Édina. Foi um dos dias mais felizes da minha vida.

Malu Pedarcini

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Na terra dos Maias

Em Tulum, no México - outubro de 1995.

Na Torre

Eu e Sandra, no primeiro pavimento da Torre Eifell - Paris - setembro de 1991.

Fragmentos da minha vida

No dia em que na escola aprendi sobre a civilização inca, fiquei tão empolgada que cheguei a casa e disse que um dia conheceria o país de tão valoroso povo. Claro que riram daquela menina tão sonhadora e que preferia ler a brincar. Aliás, essa vontade de aprender teve muito do incentivo de meu pai. Apesar da pouca instrução meu pai era um sábio.
Aos nove anos ganhei uma coleção de livros de estórias os quais me acompanham até hoje. Esses livros foram lidos, relidos e se perpetuaram na minha memória. Foi o presente que eu mais gostei na minha vida. Tudo isso serviu de base para a minha formação.

Malu Pedarcini

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Na capital federal

Igreja Dom Bosco, em Brasília - abril de 1999.

Perequê-Mirim

Na praia do Perequê-Mirim, em Ubatuba - janeiro de 2009.

Fragmentos da minha vida

Fiz o primário, como se chamava naquela época, no Grupo Escolar Rui Barbosa de Içara (foto atual), e quando terminei fiz o exame de admissão para entrar no ginásio. De uma classe de 49 alunos só eu e minha amiga Lourdes passamos. O ensino em escolas públicas era rigoroso, só os burraldos iam para escola particular. Hoje o processo se inverteu. Sempre fui uma aluna exemplar. Meu boletim era recheado de notas 10, principalmente nas disciplinas de português, literatura, história e geografia. Nas matérias exatas não ia assim tão bem, porém nunca tirei menos que oito. Sempre fechava as notas no terceiro bimestre. Uma vez a rádio local lançou um concurso de redação homenageando o dia das mães. Fiz uma redação para mim, outra para a minha amiga Lourdes e outra para a minha irmã Aninha. Ganhei em primeiro, segundo e terceiro lugar. Ninguém acreditava. O prêmio foi um disco, daqueles compactos que nunca fui buscar, pois não tinha aparelho de som ou vitrola como chamavam.
Adorava ir para a escola, pois lá aprendia e viajava por mundos fascinantes. Sempre tive uma memória privilegiada então era só prestar atenção às aulas e nem precisava ficar estudando muito, guardava tudo na memória. Os professores simplesmente me adoravam e eu era citada como exemplo de aluna, estudiosa, interessada, bem comportada. Sabendo disso meus pais nunca se preocuparam em olhar os boletins, eu mesmo assinava e quando tinha reunião na escola eu me representava.

Malu Pedarcini

sábado, 11 de dezembro de 2010

Na recepção

No coquetel do professor Evangelista, no Hotel Golden Ingá - dezembro de 2010.

Comemorando

No coquetel de comemoração do título de Cidadão Benemérito do cientista, professor Luiz Roberto Evangelista, no Hotel Golden Ingá. Ao fundo, a catedral N.S. da Glória, com a iluminação do Natal - 09/12/2010.

Dois prá lá, dois prá cá

Hoje é o dia do Tango. Nascido nos subúrbios de Buenos Aires, no final do século XIX, a princípio era só uma dança. Assim como o nossa Samba, limitava-se a locais populares, principalmente bordéis e cabarés.
Mais tarde, Carlos Gardel, eternizaria o tango em forma de canção. E para quem desconhece Gardel teve um parceiro e brasileiro.  Alfredo Le Pera, filho de imigrantes italianos, era paulistano e foi morar em Buenos Aires ainda criança. Foi parceiro de Gardel em quase todas as letras de suas músicas e morreu no mesmo acidente de avião que o ídolo portenho, em 24 de junho de 1935.
A música geralmente acompanhada pelo bandoneón (um tipo de sanfona) teve sua fase áurea na época de Gardel, caindo em esquecimento na década de 60.
Astor Piazolla trouxe o tango para os dias atuais de uma forma mais moderna, deixando para trás os resquícios do tango clássico.
Atualmente o tango é uma manifestação que embora não seja um fenômeno de massas é a cara do povo argentino.

Malu Pedarcini

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Mais fragmentos da minha vida

Outra curiosidade minha de criança era conhecer um japonês, pois até então nunca tinha visto um. Meus pais falavam que no Paraná havia muitos e eu nem imaginava que japonês era gente. Quando fui apresentada para um deles pela primeira vez, fiquei decepcionada e indaguei na minha inocência de criança: “puxa, mas japonês é gente?” Imaginava tudo, menos que fosse um ser humano, como eu. E assim lá pelos idos dos anos 60, chegamos de mala e cuia no Paraná. Fixamos residência em um vilarejo chamado Içara, situado no norte do estado. Para quem estava acostumado no paraíso aquilo parecia o fim da picada. Içara (foto atual) tinha no máximo umas 200 casas, todas de madeira, algumas em completo estado de decadência e o chão com aquela terra roxa deixando tudo com aparência de sujeira piorava ainda mais. Embora naquele tempo nunca tivesse assistido a nenhum filme, se fosse fazer uma imagem do lugar na época, com certeza seria uma daquelas cidades do velho oeste americano perdidas nos confins do mundo. Foi nesse ambiente de total liberdade que passei os melhores anos da minha vida. Tive uma infância maravilhosa, com direito a comer frutas no pé, andar descalça, tomar banho de rio, ter contato com todos os tipos de animais e a natureza.

Malu Pedarcini

Na blogosfera

O jornalista Lauro Barbosa fez uma postagem em seu blog onde faz referência a mim e ao Santiago, em solenidade na data de ontem (9) na Câmara Municipal de Maringá, onde estivemos na entrega do título de Cidadão Benemérito ao professor Luiz Roberto Evangelista, renomado físico da UEM, com livros e pesquisas publicados no Brasil e no exterior.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Fragmentos da minha vida

Nasci na pequena Burarama (fotos), distrito do município de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo. Minha terra natal é desses lugares que podem ser considerados o paraíso na terra. Esse pequeno povoado situado em um vale e cercado por montanhas de granito e cachoeiras belíssimas me lembra aquele filme antigo “Horizonte Perdido” que fala sobre a busca do elo perdido. Lá todo mundo é meio parente, pois foi colonizada por italianos que lá chegaram no século 19 e foram casando entre si formando uma grande família. Quando eu estava com quase cinco anos meu pai achou que devíamos mudar de paragem e em um pau-de-arara (caminhão coberto com uma lona) colocamos nossos poucos tarecos e rumamos ao nosso novo destino.
Lembro da choradeira dos meus irmãos mais velhos e da minha mãe que não queriam ir, pois não queriam ficar longe dos parentes e amigos. Eu e minha irmã mais nova estávamos eufóricas uma vez que nunca tínhamos viajado até então. Tínhamos uma expectativa enorme em conhecer o oceano e quando cruzamos o Rio de Janeiro e vimos o mar pela primeira vez ficamos boquiabertas, atônitas mesmo. Nunca imaginávamos que era assim tão belo e grandioso.
Depois dessa primeira visão só fui rever o mar aos 11 anos quando voltei a passeio a minha terra natal e fomos a Marataízes, uma praia capixaba. Aí pude entrar no mar e pular as ondas matando minha curiosidade. Aliás, o mar tem simbologia enorme na minha vida. Sou um ser da água, coincidência ou não, nasci sob o signo de Peixes. O mar me fascina, sou capaz de passar horas e horas sentada na areia olhando o ir e vir das ondas e ouvindo o seu marulhar.

Malu Pedarcini

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Em terra potiguar

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Eu e Bia, na praia de Tabatinga, no Rio Grande do Norte - outubro de 1993.

Arraial D'Ajuda

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Luisa, eu, Gil e Bia, em Arraial D'Ajuda, na Bahia - setembro de 1992.

Natal de 1990

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Ada, eu, Ricardo, Edison e Bia, após jantar de contraternização na churrascaria "Boi Preto", em São Paulo - dezembro de 1990.

Mediocridade

Inacreditável como uma pessoa tão desprovida de talentos tenha chegado a um nível de exposição tão grande na mídia. Depois do alvoroço causado pela agressão que ela sofreu na Uniban, Geisy Arruda, virou modelo em desfile de lingerie, posou pelada, participou de reality show, deu mil entrevistas e agora está lançando um livro de memórias. Sim, um livro de memórias! E qual o conteúdo do tal livro? Pasmem! O livro "Geisy Arruda - Vestida para Causar", escrito pelo jornalista Fabiano Rampazzo, fala das experiências sexuais da mocinha, da intimidade de Geisy e tem trechos assim: "Fomos até a casa. Quando chegamos lá, havia champanhe e vinho. Fui com uma saia preta curtinha e uma blusinha de zíper. Mas depois disso ele me esnobou, não olhava mais para minha cara. Aí, para me vingar transei com um amigo dele".
Achou pouco? Então veja mais detalhes narrados por ela: "Sexo pra mim é desafio, de você querer o que é difícil, e não o que é fácil. Ao todo acho que já peguei uns cinco policiais. Nunca transei com dois caras ao mesmo tempo, mas gostaria".
Não duvido nada que esta "obra literária" seja um best seller, afinal ser uma celebridade instantânea, mesmo que medíocre, é sonho de muitos e realização de poucos.

Malu Pedarcini

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Viajando

Wagner, eu, Beto, Ada, Zacca e Bia - em Vitória, no Espírito Santo - março de 1989.

Floripa

Cido e eu, em Florianópolis - abril de 1986.

Cidade Maravilhosa

Zacca e eu, no Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro - outubro de 1984.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Comilança

Giovana, Rose, eu e Silene, no Café Colonial Gransberry, em Gramado - março de 2005.

Na praia

Em Massaguaçu - janeiro de 2008.

Meu diário

Acho que desde que me entendo por gente descobri o gosto pela História. Primeiramente, História do Brasil, a seguir História Universal, mais ampla e apaixonante. Ao mesmo tempo meu interesse por Geografia cresceu vertiginosamente. Aos oito anos de idade sabia as capitais de todos os países do mundo. Claro que isso tudo fez com que eu sonhasse em conhecer esses países e consequentemente a história de seus povos. Estava aberta em mim a veia de viajante, embora nessa época eu morasse com meus pais e irmãos, em um vilarejo que só recebia comunicação exterior por meio das ondas de rádio. Isso aconteceu na década de 60 e as notícias que recebíamos eram comemoradas ou nos causava tristeza. Lembro perfeitamente do dia que o presidente John Fitsgerald Kennedy foi assassinado em Dallas. Mesmo ignorando a importância e repercussão do fato, aquilo nos entristeceu como se tivesse ocorrido com um vizinho ou amigo de meu pai. Também as rádio novelas causavam sensação, e eu uma criança, viajava por cenários desconhecidos. Nunca tinha visto o mar, nem por fotografia. Fui conhecer quando com quase cinco anos meu pai que sempre foi um pouco aventureiro resolveu mudar do pequeno vilarejo de Burarama para o estado do Paraná, que naquela época oferecia melhores condições de vida e de trabalho.

Malu Pedarcini

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

No sul da Itália

Em Salerno, na Itália - maio de 1994.

Comemorando

Jaqueline, eu e Santiago, no aniversário do deputado Enio Verri  - março 2010.

Te quero livre

Eu não te quero perfeito, 
eu não te quero belo, 
eu não te quero rico. 
Somente te quero verdadeiro, 
pleno, 
capaz, 
livre.

Malu Pedarcini

A Insustentável Leveza do Ser

O livro “A Insustentável Leveza do Ser”, do escritor tcheco Milan Kundera, foi escrito em 1984 e foi baseado no episódio conhecido como “A Primavera de Praga”, quando a União Soviética invadiu o país. A obra, ambientada em Praga no ano de 1968, por meio de quatro personagens (Tomás, Teresa, Sabina e Franz), mostra a invasão russa à Tchecoslováquia e o clima de tensão política que pairava na cidade daqueles dias.
Com alto teor filosófico a obra traz os relatos históricos, aliados a presença do amor, uma constante no livro.
Os personagens na sua busca incessante por novas emoções esbarram na linearidade do tempo. Tudo acontece e tudo retorna.
A insustentável leveza do ser é justamente o caráter transitório, imprevisível, eventual do ser diante da indefinição da vida e que não se pode expressar em palavras.
Resumindo, é um livro que deve ser lido e sentido pelo leitor.

Malu Pedarcini

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Confraternização

Silene, Iracema, eu, Celina e Tisato - dezembro de 2009.

Na Disney

No Islands of Adventures, em Orlando - USA - junho de 2005.

Sentimentos

Sentimentos...
Confusão de pensamentos
Um querer fugir
Um querer ficar.

Vontade de amar
E de se perder
De alçar voos nas asas da paixão

Sentimentos...
Profusão de sensações
Um querer bem
Carrilhão de emoções.

Malu Pedarcini

Matéria para a Cães & Cia

Matéria para a revista "Cães e& Cia" - 1985

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Torres

Eu e Édna, em Torres, no Rio Grande do Sul  - fevereiro de 1984.

Na terra de Gabriela

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Solange e eu, em Ilhéus, na Bahia - fevereiro de 1983.

Pagu, a musa revolucionária

Linda, extravagante, excêntrica, vanguardista, mulher à frente do seu tempo. Para a família sempre foi a Zazá, mas o apelido com o qual ficou conhecida foi Pagu, dado pelo poeta Raul Bopp.
Nasceu Patrícia Rehder Galvão e desde cedo já mostrava a que veio. Com apenas 15 anos já escrevia para jornais, sob o pseudônimo de Patsy. Foi a primeira mulher a ser presa no Brasil por participação na política.
Com apenas 18 anos integrou o movimento antropofágico, do qual faziam parte Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral. Mais tarde ela se casaria com Oswald, com o qual teve um filho e se tornariam militantes do Partido Comunista.
Essa menina avançada quis ver ao vivo a realidade dos países comunistas e em 1934 embarcou numa viagem que a fez refletir, pois o que viu não lhe agradou nem aos olhos e nem ao coração e ela escreveu “o ideal ruiu, na Rússia, diante da infância miserável das sarjetas, os pés descalços e os olhos agudos de fome. Em Moscou, um hotel de luxo para os altos burocratas, os turistas do comunismo, para os estrangeiros ricos. Na rua as crianças mortas de fome: era o regime comunista”.
Em 1935 é presa em Paris sob a acusação de comunista estrangeira e é deportada para o Brasil. Fica presa por cinco anos e a pena tem um aumento de mais seis meses porque ela recusa-se a homenagear Adhemar de Barros, interventor federal, que aparece na penitenciária para visitar os presos. Ao sair, desencantada e doente rompe com o Partido Comunista e adota uma linha mais trotskista.
Separa-se de Oswald e casa-se novamente com Geraldo Ferraz com quem vive até o fim da vida e com o qual tem outro filho.
Nesta época, já residindo em Santos, incursiona novamente pela política e participa ativamente da vida cultural da cidade.
Com um câncer Pagu já não é mais a mesma garota da pá virada de outrora e tenta o suicídio.
Vai para Paris submeter-se a um tratamento, mas a cirurgia não oferece os resultados esperados. Volta ao Brasil, decepcionada e mais uma vez tenta o suicídio.
Em 12 de dezembro de 1962, aos 52 anos, a menina bonita que escandalizou a sociedade paulistana quatrocentona, dá adeus à vida.
Fechava ali um ciclo de uma das mulheres mais atuantes e admiradas da cultura em nosso País. Pagu, para quem o poeta Raul Bopp fez os seguintes versos:
“Pagu tem uns olhos moles
  uns olhos de fazer doer.
 Bate-coco quando passa.
 Coração pega a bater.

 Eh Pagu eh!
 Doi porque é bom de fazer doer (...)”


Malu Pedarcini

domingo, 28 de novembro de 2010

Três Praias

Três Praias, em Guarapari - outubro de 1993.

Momentos

Janeiro de 2008.

Matéria para o Jornal Rudge Ramos

Matéria para o jornal "Rudge Ramos" - 1984.

Guerra e Paz

Hoje comentarei um dos livros mais extensos da história da literatura. “Guerra e Paz”, do russo Leon Tolstoi, é uma obra grandiosa, e foi escrito originalmente em 1863. Mais tarde, entre 1866 e 1869, Tolstoi o reescreveu, sem, contudo, destruir o original, publicado na Rússia em 1983.
O livro traz a história das relações conflitantes entre a França, liderada por Napoleão Bonaparte e a Rússia, no período compreendido entre 1805 a 1813.
A partir daí o autor constroi um painel da sociedade da época, onde o pano de fundo são as guerras napoleônicas e as conturbadas relações entre os dois países.
Uma imensidão de personagens povoa a história, com retratos detalhados do povo em sua miséria e em sua opulência. Tolstoi descreve com maestria as diversas camadas da sociedade russa, com os czares e a aristocracia com seu mundo onde predominam relações vazias, ao mesmo tempo em que mostra toda a grandeza do povo russo.
Um livro grandioso, não só no sentido da quantidade de páginas, mas, sobretudo no valor histórico, na descrição da sociedade russa do século 19 e também pelas críticas à guerra e pelo manifesto à paz.


Malu Pedarcini

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Joia arquitetônica

Dona Lydia e eu, na entrada da Catedral de Colônia, na Alemanha - setembro de 1991.

Vaticano

Na cúpula da Basílica de São Pedro, no Vaticano - maio de 1994.