quinta-feira, 19 de maio de 2011

Na Ilha Grande

Ainda em 1989 fui com meus eternos amigos para a Ilha Grande, no Rio de Janeiro. Foi uma aventura e tanto. Fomos com uma japonesa, amiga da Ivani, a Keiko.  A família dela tinha uma pousada lá na ilha, um negócio assim bem rústico, mas o que faltava em infraestrutura sobrava em beleza.

Descemos até Angra de ônibus e depois pegamos um barco de pescadores até a Praia do Bananal, onde ficava a pousada.

Ficamos em quartos comunitários com beliches, um aperto só.
O banheiro era coletivo e a água fria. Sorte que estava calor. Luz elétrica só por gerador e até as 22 horas.


Ainda assim valeu cada minuto naquele paraíso. Com uma paisagem exuberante, um mar transparente e com direito a caminhada por trilhas pela Mata Atlântica.
Na hora do café da manhã era o maior barato. Na mesa enorme, ao ar livre, mais de 30 pessoas, todos turistas, sentados lado a lado em perfeita comunhão, não somente com o pão dividido, mas com a natureza. Tudo na mais perfeita harmonia.



Um dia pegamos um barco e fomos para as praias de Freguesia de Dentro e Freguesia de Fora, do outro lado da ilha.

Neste dia o almoço foi peixe pescado na hora e assado em uma churrasqueira improvisada na praia. Senti-me a própria Robinson Crusoé.
Ficamos por quatro dias naquele paraíso e na volta nosso amigo Ricardo teve um piriri e como no barco não tinha banheiro tiveram que evacuar os fundos para ele poder fazer suas necessidades. Ao voltarmos espalhamos para todo mundo que ele tinha ficado com o vento a favor e poluído a Baia da Ilha Grande matando todos os peixes.
Ele quis nos matar, mas depois passou.

Malu Pedarcini

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