terça-feira, 1 de março de 2011

Minas de todos nós

Beto, Lidia,eu, Ivani, mamãe, Edison, Eliana, Beatriz e Aninha, na Praça do Papa, em Belo Horizonte - abril de 1988.

Ainda em 1988 fui com minha turma para as cidades históricas em Minas Gerais. Fizemos todo aquele roteiro bem clássico, ou seja, Ouro Preto, Tiradentes, São João Del Rey, Mariana, Sabará, Congonhas do Campo, Belo Horizonte e com uma passadinha por Cordisburgo, a cidade natal do escritor Guimarães Rosa, onde visitamos a linda gruta de Maquiné com suas estalactites e estalagmites esculpidas por milhares de anos.
A gruta foi descoberta em 1825 pelo fazendeiro Joaquim Maria Maquiné, na época proprietário das terras. Ela possui sete salões explorados, totalizando 650 metros lineares e desnível de apenas 18 metros. A  iluminação e passarelas possibilitam aos visitantes vislumbrarem, com segurança, as suas maravilhas, onde todo o percurso é acompanhado por um guia local. O elemento principal de sua formação é o carbonato de cálcio, tendo também outros minerais como a sílica, gesso, quartzo e o ferro. Suas galerias e salões, verdadeiras jóias arquitetônicas são resultado do trabalho formidável da água em persistência de milênios. Em seu interior foram achados esqueletos de aves fossilizadas com curvatura de até 3 metros.

Malu Pedarcini

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