quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O Nome da Rosa

Quando li “O Nome da Rosa” há algum tempo atrás fiquei ansiosa para saber o final. Esta obra do escritor italiano Umberto Eco, lançada em 1980, foi sucesso também no cinema, mas o filme, se comparado ao livro, deixa a desejar.
Por isso, não costumo mais assistir a filmes, cujos roteiros foram baseados em livros que já li. Assim, não me decepciono.
Mas voltando a obra literária, a trama gira em torno das investigações de uma série de crimes que acontecem dentro de uma abadia medieval. Com um quê das histórias de Sherlock Holmes, os crimes, no caso as mortes, começam a ser investigadas e a princípio possuem um aspecto sobrenatural. Mas, como sempre, os acontecimentos são de origem humana. Ao mergulharmos na leitura viajamos para a Idade Média, adentramos na vida monástica e fazemos uma reflexão do que é certo e errado, do bem e do mal, das questões filosóficas da Igreja, da Inquisição e do pecado e da culpa, convivendo com a religião.
O “O Nome da Rosa” é envolvente, intrigante, com ares de romance policial. Ao lê-lo o leitor fará uma viagem no tempo, andando por labirintos, no meio dos monges e ficará preso da primeira à última página, como acontece com os bons livros de suspense.

Malu Pedarcini

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