sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Fragmentos da minha vida

 Forte Orange, na Ilha de Itamaracá, em Pernambuco - setembro de 1987.

As férias do ano anterior foram tão boas que repeti a viagem em 1987. Voltei ao Nordeste passando por João Pessoa, Recife, Maceió, Natal e Fortaleza. Fiz a viagem até Maceió de avião depois segui de ônibus pelos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.
Em Maceió fiz todos os passeios de praxe incluindo Barra de São Miguel com sua praia com quilômetros de arrecifes que formam piscinas naturais para os banhistas. Segui viagem e conheci as cidadezinhas de Itapissuma e a Ilha de Itamaracá em Pernambuco. Nessa ilha localiza-se o Forte Orange construído pelos holandeses em 1631. Próximo a Recife conheci a Igreja de Nossa Senhora dos Guararapes construída em 1656. Também fui ao Mercado Central que já foi uma casa de detenção e o Forte das Cinco Pontas, construção holandesa de 1630 e local onde foram enforcados os líderes da Confederação do Equador e fuzilado Frei Caneca em 1825.
No Recife acontece o encontro do rios Beberibe e Capibaribe que desaguam no Oceano Atlântico. Cercado por rios e cortado por pontes, é cheio de ilhas e mangues que magnificam sua geografia. É conhecido como "Veneza Brasileira" - graças à semelhança fluvial com a cidade européia. Sua região metropolitana compreende as 14 cidades do Grande Recife.
A Região Metropolitana do Recife é a mais populosa do Nordeste e a quinta maior metrópole do Brasil. Com um PIB de mais de 14 bilhões de reais. A economia gira em torno do comércio e prestação de serviços.
Em Recife fiquei hospedada no Hotel Miramar, onde também estavam hospedados a cantora Alcione e o jogador de futebol Éder, aliás, que ficou me paquerando descaradamente no café da manhã. Não dei a mínima para ele, pois o achei muito presunçoso, tinha jeito de ser o maior galinha, aliás, o tipo de homem que abomino. Uma noite tinha ido numa casa de shows chamada Cavalo Dourado e na volta ao chegar ao hotel dei de encontro com ele no saguão. Só faltou me devorar com os olhos. Eu ergui os ombros e agi com naturalidade fingindo que não era comigo. Pedi a chave e me dirigi ao meu quarto. No dia seguinte soube que ele insistiu com o recepcionista para que dissesse em que quarto eu estava. Ainda bem que o rapaz era correto e não disse nada.

Malu Pedarcini

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