terça-feira, 11 de janeiro de 2011

No berço da cultura Inca

 Sandra, eu e Ivani, na Alameda de Los Descalços em Lima - setembro de 1988

Em 1988 fiz minha primeira viagem internacional. O meu sonho de infância estava se realizando. Embarquei para o Peru com meus amigos Ivani, Joceli, Sandra e Sr. João. A viagem já começou meio estranha, pois no voo embarcaram algumas dezenas de indianos, todos vestidos à caráter. Para meu desespero não conseguimos os assentos todos juntos e cada um ficou numa fileira e claro cercados por aquele povo estranho, que rezava, cantava e comia umas coisas esquisitas que a Ivani jurou serem olhos de carneiro. Foi a viagem mais longa da minha vida, embora tenha durado somente cinco horas. Desembarcamos quase meia-noite e no aeroporto de Lima não vimos viva-alma a não ser os taxistas que nos disputavam a tapas. E o receptivo que viria nos buscar no aeroporto onde estava? Depois de uma hora e meia de espera ligamos para o hotel em que ficaríamos hospedados em Lima e eles nos disseram que a pessoa que nos buscaria não tinha nos encontrado no aeroporto e voltara ao hotel. Aí descobrimos que na chegada alguém perguntou para a Joceli qual a empresa que estava fazendo o nosso receptivo e ela deu o nome da agência do Brasil. Aí o cara foi embora, o burraldo. Nós inexperientes e ele uma anta. No final chegamos ao hotel já era madrugada do dia seguinte. Ficamos alguns dias em Lima, onde passeamos e conhecemos os pontos turísticos da cidade. Vale destacar os Museus do Ouro que como o próprio nome diz tem em seu acervo centenas de peças todas de ouro maciço. É tanto brilho que chega a doer os olhos. O Museu de Armas também é digno de uma visita, pois concentra armas de diversos períodos da história do Peru e do mundo. Fomos também ao Mosteiro de Santo Domingo e ficamos impressionados com milhares de crânios que existem em seu subsolo. É de fato impressionante, deixa arrepiado qualquer turista desavisado.

Malu Pedarcini

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