quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Comer, Rezar, Amar

Aproveitando a onda da estreia do filme “Comer, Rezar, Amar”, estrelado por Julia Roberts, farei a resenha do livro homônimo que inspirou o filme. Escrito por Elizabeth Gilbert, é autobiográfico e conta passagens de sua vida a partir da dissolução de um casamento desejado pela maioria das mulheres, em que tinha um marido apaixonado, uma bela e espaçosa casa, uma carreira de sucesso e o sonho de ter filhos. Mesmo assim, Liz, com quase 30 anos, não se sentia realizada. E como não se sentia feliz, resolveu divorciar-se, o que lhe trouxe muitos dissabores.
Para compensar as frustrações ligou-se a outro homem e novamente fracassou. Então tomou a decisão mais importante da sua vida: desprendeu-se de todos os bens materiais, demitiu-se do emprego e foi viajar pelo mundo, completamente só.
Impôs-se uma meta: visitar três lugares que lhe pudessem mostrar sua verdadeira essência e começou com a Itália, onde explorou a arte do prazer, estudou gastronomia, aprendeu a falar italiano, e engordou 12 quilos, sem traumas e sem censuras.
Na Índia, desenvolveu a arte da devoção. Colocou a espiritualidade para fora com a ajuda de um guru e um caubói, muito sábio.
Na última etapa, instalou-se na Indonésia e deu vazão ao prazer mundano, aliado à transcendência divina. E aí, aconteceu o inesperado. Ela se apaixonou. Casou-se com Felipe, um brasileiro, com quem está casada até hoje e se diz muito feliz.
Não diria que o livro “Comer, Rezar, Amar”, seja uma obra-prima, mas é inteligente e divertido e, sobretudo sincero.

Malu Pedarcini

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