terça-feira, 5 de outubro de 2010

Oscar Niemeyer, o gênio da Arquitetura

“A arquitetura tem que ser fácil de explicar”.

Gênio maior da arquitetura brasileira, também reconhecido internacionalmente, sua obra atravessou oceanos e pode ser admirada na Itália, na França, na Argélia, nos Estados Unidos e Alemanha.
Mas foi aqui no Brasil, no País que tanto ama, que nos últimos 70 anos ele se encarregou de projetar as mais belas construções que conhecemos. Suas obras são leves, sinuosas e as curvas são predominantes. Disse certa vez: “Não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu País, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo.”
Tem no currículo verdadeiras joias como o Palácio da Alvorada, o Congresso Nacional, a Catedral Metropolitana e o Memorial JK (todos em Brasília), o Complexo da Pampulha com a capela de São Francisco em Belo Horizonte, o Parque do Ibirapuera, o edifício Copan e o Memorial da América Latina em São Paulo, o Museu de Arte Contemporânea de Niterói, o Museu Oscar Niemeyer em Curitiba, a sede da Editora Mondadori, na Itália, a Universidade de Constantine, na Argélia, o Centro Cultural de Le Havre, na França, a Sede do Partido Comunista Francês em Paris e muitas outras preciosidades.
Centenário, completou 102 anos em 15 de dezembro, ainda trabalha diariamente e recentemente ao lhe perguntarem de onde tirava tanta energia, respondeu bem-humorado: “Ah, não tem energia nenhuma. Eu faço projeto sentado”.

Malu Pedarcini

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